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quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

As Melhores e Piores Atrizes em 2016



Chega o final do ano e vem aquele tempo gostoso em que a gente faz uma retrospectiva de tudo o que passou e promete voltar para academia, parar de ser trouxa e tantas outras promessas que não vamos conseguir cumprir. Pensando nisso, a partir de hoje, começa aqui no blog as matérias de retrospectiva onde listarei o que amei e o que odiei no ano na nossa TV, começando pelas atuações femininas. Confira!

   AS MELHORES ATRIZES NA TV EM 2016   



20º lugar: Miriam Freeland — A Terra Prometida ousou e acertou ao trazer para o centro de uma história bíblica uma prostituta, Raabe, que roubou a cena e virou o grande destaque. A personagem é forte, tem o melhor enredo e virou a mocinha moral da história (já que Aruna/Thaís Melchior é insossa demais).

19º lugar: Marina Ruy Barbosa — A história da menina pobre que sobe na vida não é novidade alguma, mas foi exatamente nesse mote batido e, principalmente, na atuação segura de Marina (que é, sem dúvidas, uma das melhores atrizes jovens da nova geração) que Totalmente Demais teve o seu trunfo maior. Além da Elisa, a atriz ainda fez uma participação (pra lá de visceral) como Isabela na série Justiça.

18º lugar: Grace Gianoukas — Figura rara nas novelas e na própria televisão, pois sempre se dedicou mais ao teatro, e dona de uma interpretação bastante peculiar e exagerada, Grace se destacou do início ao fim em Haja Coração e protagonizou os momentos mais hilários da trama na pele da arrogante Teodora.

17º lugar: Carol Castro — Carol pareceu de um jeito surpreendente em Velho Chico. Diferente de tudo que já fez, ela não só esbanjou boa forma em cenas de nudez e interpretou com bastante emoção Iolanda na primeira fase da trama, como cantou e encantou Afrânio (Rodrigo Santoro) e todo o público.

16º lugar: Fernanda Vasconcellos — Apesar das incoerências e do fraco desenvolvimento do roteiro que envolvia o triângulo Camila-Giovanni-Bruna em Haja Coração, à medida que ia crescendo na trama, Fernanda impressionou pela versatilidade vivendo uma vilã psicopata após várias mocinhas seguidas.


15º lugar: Andreia Horta — Apesar de ter sido prejudicada pela trajetória irregular da sua personagem, a Rosa/Joaquina, Andreia honrou com maestria o protagonismo de Liberdade Liberdade, esbanjando química com Bruno Ferrari e protagonizando ótimas cenas com Lília Cabral e Mateus Solano.

14º lugar: Fabiula Nascimento — Com uma interpretação grandiosa como a forte Eulália, foi um dos maiores destaques da primeira fase de Velho Chico. Emoção pura a cada cena, a cada fala, a cada olhar.

13º lugar: Elizabeth Savala — Ela foi muito criticada inicialmente pelo excesso de exagero, mas uma atriz do quilate da Elizabeth sabe como poucas driblar críticas e se manter digna a um trabalho. Não deu nem um mês e o tom acima da Cunegundes acabou virando a marca registrada da personagem e lhe deu um charme peculiar, o que lhe transformou num dos tipos mais queridos de Eta Mundo Bom, mesmo sendo uma espécie de vilã interesseira. Hilário os momentos em que ela gritava "O meu nome é CU-ne-gun-des".

12º lugar: Camila Pitanga — A vida da atriz não foi nada fácil em 2015. Protagonista da horrenda Babilônia, a atriz foi rejeitada (com razão) por causa da Regina (que ganhou, inclusive, a categoria de "Chatonilda do Ano" na nossa premiação anual). Com Maria Tereza, de Velho Chico, porém, a atriz fez as pazes com o público e deu a volta por cima, protagonizando momentos de enorme carga dramática.

11º lugar: Bruna Marquezine — Dando vida à Beatriz, uma dançarina de boate alçada à fama como estrela de telenovela, em Nada Será Como Antes, Bruna esbanjou sensualidade, mas, principalmente, talento, mostrando uma grande evolução na carreira e maturidade ao optar pela sutileza em cena, ao invés de muitos tons acima. Assim como Marina, também é uma das melhores atrizes da nova geração.


10º lugar: Deborah Evelyn — Ela entrou em A Regra do Jogo no finalzinho de dezembro de 2015 e roubou as atenções para si por sua eficiência com uma personagem cheia de dramas e segredos. Deborah só protagonizou sequências difíceis e densas. Não houve cena alguma mais ou menos. Toda vez em que Kiki surgia, mudava os rumos da novela. Não é a toa que a própria Deborah confessou que esse era seu papel mais difícil que já interpretou na TV. E foi. Me arrisco a dizer que é o melhor da sua carreira.

09º lugar: Thaís Fersoza — Deliciosamente diabólica no papel da vilã-mor de Escrava Mãe e com um tom frio e debochado, Thaís exorcizou de vez a fama de boa moça vivendo a terrível Maria Isabel.

08º lugar: Patrícia Pillar — Patrícia é uma das melhores atrizes do país e tem um domínio cênico invejável. Isabel, sedutora e cruel mulher de Ligações Perigosas que tinha o prazer em enganar e manipular as pessoas, foi a sua quarta vilã seguida e, por mais incrível que possa parecer, ela conseguiu diferenciá-la das três anteriores que viveu (a psicopata Flora, em A Favorita, sua personagem mais marcante; seguida da arrogante Constância de Lado A Lado e da fria Angela Mahler de O Rebu). Trabalho impecável!

07º lugar: Marjorie Estiano — A autora Manuela Dias contou com o talento de Marjorie esse ano em duas ocasiões: quando lhe deu a religiosa Mariana na microssérie Ligações Perigosas e depois em Justiça, onde viveu Beatriz, uma bailarina que fica paraplégica e prefere a eutanásia. Ambas as personagens foram bem fortes e dramáticas e Marjorie impactou pelo realismo de sua interpretação nos dois momentos.

06º lugar: Leandra Leal — A atriz se apropriou da cafetina Kellen (um verdadeiro furacão em forma de mulher) de forma impressionante e, inclusive, das expressões pernambucanas, soando como uma recifense nata, sem exageros e caricatura. Leandra merecia uma Kellen faz tempo. Estigmatizada por quase sempre viver aquelas mocinhas choronas politicamente corretas, sua personagem em Justiça foi um divisor de águas na carreira de Leandra Leal, conseguindo ser má, divertida e sexy, tudo ao mesmo tempo.


05º lugar: Nathalia Dill — Nathalia brilhou absoluta como a vilã Branca, que, em meio ao clima soturno e violento de Liberdade Liberdade, foi responsável pelos momentos mais cômicos (ou tragicômicos). A atriz apostou num sotaque mineiro carregado que acabou divertindo e deu o tom perfeito para a exagerada e voluntariosa vilã, cuja loucura e impropérios foram sendo explorados gradativamente.

04º lugar: Débora Bloch — Protagonista da história mais pesada e impactante da série Justiça, Débora Bloch desempenhou brilhantemente bem todo o dilema moral de sua Elisa. Como pode a mãe se envolver com o assassino da filha? Essa pergunta foi proferida com um tom de indignação por qualquer telespectador; porém, a atriz é tão talentosa que conseguiu dar credibilidade a esse controverso sentimento e sua obsessão em vingar a filha, Isabela (Marina Ruy Barbosa), morta por Vicente (Jesuíta Barbosa). Toda essa história foi muito bem estruturada por Manuela Dias e Débora conseguiu aproveitar todas as oportunidades desse rico enredo para brilhar, em um grau de entrega impressionante.

03º lugar: Adriana Esteves — A saga de Fátima, a humilde empregada doméstica pernambucana que foi presa injustamente por sete anos e só queria reerguer sua vida ao lado dos filhos, comoveu os telespectadores que assistiram Justiça sem precisar necessariamente do famigerado tema "Hallelujah" e foi, sem dúvidas, a melhor história da trama. Principalmente, porque Fátima fez justiça ao talento de Adriana Esteves. Um papel digno de quem conquistou todo o público com a maldosa, porém, querida Carminha, de Avenida Brasil; e a melhor forma de fazer a atriz se desvencilhar da grande vilã com uma mocinha convincente que despertou a torcida do público, algo raro para as heroínas de hoje em dia.

02º lugar: Lucy Alves — É pouco comum ver atores estreantes em novelas com um papel de destaque, principalmente aqueles capazes de movimentar a história como um todo. Lucy Alves fugiu à regra e, mesmo com um papel difícil, driblou todas as desconfianças e conseguiu ser melhor do que muita atriz veterena em Velho Chico por sua interpretação visceral da, não menos visceral, Luzia. Ora louca, ora passional, nos acostumamos a amar a Luzia e até perdoar algumas maldadezinhas que ela fez no decorrer da novela. Dona de frases de efeito e bordões, como as expressões "catraia" e "cutruvia", que caíram na boca do povo, dispensou caras e bocas e atuou com naturalidade. Maior revelação da TV dos últimos anos, Lucy é um grande talento que a Globo descobriu, lapidou e certamente saberá usar em produções futuras.

01º lugar: Selma Egrei — Presente em todas as fases da trama, a personagem de Selma tinha tudo para virar uma espécie de caricatura, uma bruxa rancorosa de desenho animado. Entretanto, a atuação impecável da atriz e o excelente texto fizeram da centenária Encarnação uma das personagens mais interessantes, complexas e cativantes de Velho Chico. Fico imaginando o que seria da novela sem os seus tremiliques e suas frases de efeitos. Claro que a Encarnação teve toda aquela perfeita e pesada maquiagem de envelhecimento que ajudou na construção da centenária, mas sem o talento da Selma Egrei, de nada adiantaria, conseguindo imprimir em sua personagem todo o rancor e firmeza que ela precisava, ao mesmo tempo garantindo que ela esboçasse muita humanidade. É digna de Oscar! Ou de Emmy (#FicaADica)...

Menções Honrosas: Lilia Cabral (Liberdade Liberdade), Giullia Buscacio (Velho Chico), Zezita Matos (Velho Chico), Mariene de Castro (Velho Chico), Luci Pereira (Velho Chico), Julia Dalavia (Velho Chico e Justiça), Cyria Coentro (Velho Chico), Juliana Paes (Totalmente Demais), Viviane Pasmanter (Totalmente Demais), Juliana Paiva (Totalmente Demais), Giovanna Rispoli (Totalmente Demais), Sabrina Petraglia (Haja Coração), Chandelly Braz (Haja Coração), Ellen Roche (Haja Coração), Cristina Pereira (Haja Coração), Flávia Alessandra (Eta Mundo Bom), Camila Queiroz (Eta Mundo Bom), Eliane Giardini (Eta Mundo Bom), Bianca Bin (Eta Mundo Bom), Rosi Campos (Eta Mundo Bom), Amanda de Godoi Bárbara França (Malhação - Pro Dia Nascer Feliz), Larissa Manoela (Cúmplices de um Resgate), Lidi Lisboa (Escrava Mãe), Jussara Freire (Escrava Mãe), Juliana Silveira (A Terra Prometida), Camila Márdila (Justiça), Luisa Arraes (Justiça), Cássia Kis e Débora Falabella (Nada Será Como Antes), Jéssica Ellen (Justiça), Drica Moraes (Justiça) e Taís Araújo (Mister Brau).

      AS PIORES ATRIZES NA TV EM 2016      



05º lugar: Priscila Steinman — Foi muito bizarro a volta da Sofia à trama de Totalmente Demais. A novela, que tinha um estilo leve de conto de fadas moderno, acabou descaracterizada com a volta da personagem e a revelação de que ela era uma psicopata incontrolável. Se a atriz que a interpretou ainda fosse boa, seria mais fácil de digerir, mas nem isso aconteceu. Nos instantes em que a vilã dissimulava ser bondosa e desmemoriada para a família, por exemplo, Priscila atingia doses altíssimas de canastrice.

04º lugar: Daniela Escobar — A Garota da Moto, apesar da boa iniciativa do SBT em sair da mesmice e investir em novos conteúdos, foi uma série difícil de engolir. E um dos principais motivos foi a atuação de Daniela, cuja vilã Bernarda, de tão maniqueísta, parecia saída de uma novela mexicana ruim dos anos 80. Esqueci de colocá-la para votação como "Pior Atriz" na nossa premiação, então aqui fica o registro.

03º lugar: Giovanna Grigio — Saindo de Chiquititas, onde fez sucesso com a protagonista Mili, e caindo direto numa novela global em um papel relativamente importante, a jovem e inexperiente atriz não fez jus à sorte grande que teve e foi infeliz na interpretação de Gerusa, garota doente mais inexpressiva das novelas, em Eta Mundo Bom. Uma pena que o Walcyr só decidiu matá-la perto de acabar a novela.

02º lugar: Luiza Brunet — Em sua participação especial em Velho Chico como Madá, dona de um bordel, Luiza apareceu com uma peruca bem da esquisita que mirou na Marilyn Monroe, mas acertou em cheio na drag queen Salete Campari. A questão maior, porém, foi o sotaque nordestino que Luiza teve de fazer. Estava totalmente estranho, forçado e com uma entonação que, por vezes, lembrava a voz de uma criança. Bizarro. Agora entendo porque sua carreira como atriz nunca decolou: ela não nasceu para isso!

01º lugar: Débora Nascimento — Além do sotaque interiorano artificial demais (que acabou sumindo), Filomena (que já pode ser considerada uma das piores mocinhas de todos os tempos) era extremamente cansativa e insuportável. Pra piorar, não teve química alguma com Candinho, que só não foi prejudicado pela fraqueza da intérprete de Filó porque Sérgio Guinzé estava muitíssimo bem no papel. Em certos momentos, ficou esquecida e sem função alguma em Eta Mundo Bom. Não deu outra: foi ofuscada pelo brilho da Bianca Bin e a Maria acabou virando a mocinha oficial da história! Débora não aguentou o rojão de ser protagonista e ainda precisa se esforçar muito antes de protagonizar uma próxima trama.

Menções Nada Honrosas: Adriana Birolli (Totalmente Demais), Guilhermina Guinle (Eta Mundo Bom), Yara Charry (Velho Chico), Maria Pinna (Cúmplices de Resgate) e Carol Nakamura (Sol Nascente).


Obviamente, a lista é baseada unicamente na opinião desse humilde redator que vos escreve. Portanto, está sujeita a injustiças e esquecimentos. Cabe a cada um dos leitores concordar ou não, dar a sua opinião, completar a lista, me esculhambar nos comentários...


Um comentário:

  1. Você esqueceu da Isabelle Drummond , na sua boa atuação na primeira fase de A Lei do Amor

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